Segundo a PRF, a interdição ocorre no Distrito de Abunã, no entroncamento da BR-425 com a BR- 364.
Com o bloqueio da comunidade, motoristas que saem de Porto Velho não conseguem ter acesso ao estado do Acre e também aos municípios de Guajará-Mirim (RO) e Nova Mamoré (RO).
O manifesto começou na quarta-feira (29), pois, segundo os moradores, estudantes da localidade estão sem aulas há 15 meses. Além da reivindicação por transporte escolar, o protesto é feito para cobrar reparos nas estradas. De acordo com moradores, há mais de quatro anos não são realizadas manutenções nas vias.
A falta de segurança também preocupa a população. Segundo os manifestantes, na região acontecem assaltos com frequência, principalmente em residências.
Dalva Medeiros, servidora pública e representante de Vila da Penha, diz que a manifestação não tem previsão de encerramento.
"Enquanto não atenderem as nossas reivindicações, nós não sairemos daqui. A nossa reivindicação é por escolas para os nossos filhos da pré-escola e ensino médio. As reivindicações dos ônibus já foram atendidas e eles chegarão no sábado”, diz.
Atualmente a Vila da Penha não tem escola de ensino médio. Diante disso, os pais precisam levar os filhos ao município de Nova Mamoré.
1° dia de bloqueio
Na quarta-feira os manifestantes colocaram pneus na via para fazer uma barreira e impedir o tráfego dos veículos que estão em viagem. A rodovia chegou a ser liberada no começo da tarde, mas os moradores voltaram a fechar o entrocamento.
Eles devem ficar no local até que as autoridades ofereçam uma solução definitiva aos problemas exigidos no manifesto.
O que dizem os órgãos públicos?
À Rede Amazônica, o Governo de Rondônia informou que está estudando aumentar a quantidade de policiais no distrito, no intuito de melhorar a segurança, e que está previsto para o próximo semestre a recuperação das vias.
Quanto ao transporte escolar, a Prefeitura de Porto Velho, responsável pela escola no distrito de Vila da Penha, informou que no próximo sábado (1º), os ônibus devem estar disponíveis no local.
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