Goiás – O técnico em enfermagem acusado de estuprar uma paciente internada em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Goiânia, Goiás, se entregou na última quarta-feira (29) na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).
De acordo a Polícia, durante o depoimento, o técnico de enfermagem ficou em silêncio. Ele vai responder pelo crime de estupro de vulnerável.
A violência sexual ocorreu na madrugada do dia 17, no leito onde uma jovem de 21 anos estava internada devido a crises convulsivas.
Segundo a investigação no momento do crime a vítima estava entubada e com as mãos amarradas na UTI devido as crises e, em um momento, ela tenta se descivilizar do abuso sexual. Após os abusos a jovem contou o caso a uma enfermeira que denunciou o caso à direção, que verificou as imagens da câmera de segurança.
A delegada Paula Meotti responsável informou que a garota morreu dias depois, mas não se sabe ainda se a morte tem ligação com a violência sexual.
O caso segue sendo investigado pois o técnico de enfermagem é suspeito de te cometido outros crimes dentro do Hospital Goiânia Leste.
Confira, abaixo, nota na íntegra do Hospital Goiânia Leste:
“No dia 17 de maio de 2019, os responsáveis pela UTI do Hospital Goiânia Leste receberam a denúncia de abuso sexual da paciente de 21 anos por meio de uma das técnicas de enfermagem da equipe. No mesmo momento, a direção tomou as primeiras medidas com o objetivo de proteger a paciente e investigar o ocorrido.
O técnico de enfermagem acusado pela paciente foi imediatamente suspenso e afastado da sua função. Um boletim de ocorrência com a denúncia foi registrado pelos responsáveis da UTI na Delegacia da Mulher, no dia 21/05/2019 e o funcionário foi demitido por justa causa nesse mesmo no dia. Posteriormente, também por iniciativa da empresa de UTI, o vídeo que mostra o suposto assédio do ex-funcionário, consistente num possível toque nas partes íntimas da paciente, também foi entregue à delegada responsável pelo caso. Cada um dos 20 leitos geridos pela UTI possui câmera individualizada, que funciona e grava toda a movimentação da UTI, 24 horas por dia. Ao ex-funcionário foi dada a oportunidade de ver as imagens, o que foi recusado por ele.
Além de ter tomado as medidas necessárias sobre a denúncia, coube aos diretores da empresa de UTI comunicar aos pais da paciente sobre o fato e sobre as medidas já tomadas. Esclarece, por fim, que a causa da morte da paciente, em 26/05/2019, não possui qualquer relação com os tristes fatos ocorridos. A empresa está à disposição das autoridades para fornecer qualquer informação adicional que possa ajudar na investigação da denúncia”.
Expresso Am
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