HISTÓRICO
Em 1867, o alemão Albert Frisch percorreu 400 léguas pelo rio Amazonas e por seus afluentes, de Tabatinga a Manaus, ao longo de cinco meses. Ele registrou a flora, a fauna e os índios da região. Todos os retratos foram parar na Europa.
ACERVO
No mês passado, em um leilão na Sotheby's, em Nova York, o Instituto Moreira Salles (IMS) adquiriu 98 imagens produzidas por Frisch na expedição, que já estão de volta ao Brasil. O IMS, que já tinha 40 fotos de Frisch na Amazônia em seu acervo, disse que ainda não há previsão de exposição dessas imagens.
PRESERVADO
De acordo com o IMS, foi encontrado recentemente nos arquivos da Biblioteca Nacional um catálogo de 1869 publicado pela Casa Leuzinger — com o título Resultat d’une expédition phographique sur le Solimões ou Alto Amazonas et Rio Negro, ou Resultado de uma expedição fotográfica no Solimões ou Alto Amazonas e Rio Negro.
MONTAGEM
Eis aqui algumas das impressionantes imagens de 1867 adquiridas no leilão, que estão entre os primeiros registros fotográficos da região amazônica.
Em alguns casos, Frisch fotografava seus modelos diante de um fundo neutro e produzia separadamente algumas vistas para compor o segundo plano; depois, para realizar as cópias fotográficas, ele combinava os dois negativos.
Fonte: Cícero Moura / Rondoniaovivo
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